Nesta semana, em Brasília, parlamentares de diferentes países amazônicos apresentaram um relatório inédito sobre os impactos da exploração de petróleo e gás na região e os caminhos para uma transição energética justa.

O documento, resultado de dois anos de trabalho do Comitê Parlamentar Global por uma Amazônia Livre de Combustíveis Fósseis, foi entregue a representantes do governo brasileiro, do Congresso Nacional e da sociedade civil.

O texto recomenda suspender a expansão de atividades extrativas, reconhecer as comunidades indígenas como protagonistas da proteção amazônica e incluir o bioma no Tratado de Não Proliferação de Combustíveis Fósseis, com compromissos vinculantes para eliminar a exploração de hidrocarbonetos.

O relatório também propõe que os países do Norte Global reconheçam a dívida ecológica com a Amazônia e substituam empréstimos por mecanismos de apoio econômico direto para ações de transição energética e preservação ambiental.

A participação do Instituto Futuro, representado pelo diretor Juliano Medeiros, reforça seu compromisso em construir alternativas progressistas de desenvolvimento, conectando a defesa da Amazônia, a justiça climática e o enfrentamento ao extrativismo fóssil na América Latina.